Essa potencialidade divina deveria ser desenvolvida, porém a maioria de nós passa pela vida em estado de dormência, nascemos, vivemos e morremos sem estarmos presentes.
Um dos grandes problemas é que vivemos em uma sociedade onde impera a razão, cujo valor máximo é a mente cerebral e controladora (lado esquerdo do cérebro) em detrimento das emoções, criatividade e intuição (lado direito do cérebro) e do SER (presença, divindade, silêncio, paz, consciência).
Sob a ditadura do raciocínio, fica difícil e até impossível estabelecer uma conexão com a divindade interna, que faz com que as pessoas vivam desconectadas de si próprias, incapazes de se vivenciar a plenitude.
Essa deformação começa na infância (cuidado pais!!!) com total desconhecimento dos pais a respeito do assunto e o desrespeito por tudo que lhes pareça espontaneidade, fantasia e excesso de imaginação dos filhos, impedindo que desabroche o verdadeiro SER, que é pessoal e muito particular.
Este momento de pureza infantil talvez seja a única oportunidade que a criança tem de trazer ao seu consciente este poder divino. Anulada, ficará dormente, seguindo rígidas leis sociais que disciplinam e intelectualizam as crianças, tornando-as somente razão (prontas para TER e FAZER durante a vida) e perdendo assim, essa fabulosa força intuitiva e verdadeira, a única capaz de agir sobre seu destino.
Na escola isso se amplia, pois não se fornecem elementos para que a criança se desenvolva com sua criativa potencialidade. Com regras rígidas e incoerentes, impedem sua evolução como pessoa, estandarlizando suas experiências exigindo inteligência, informações, regras, disciplina, impondo o castigo e exaltando os erros e a competição, destruindo sua auto estima e expressão criativa, ignorando totalmente o extraordinário potencial individual de cada criança.
As pessoas debandaram para um único lado da inteligência humana, esquecendo-se de que a mente racional é apenas um pequeno pedaço de todo esse desconhecido mundo interno,sendo contínua e profundamente afetada por nossos humores, emoções e o formidável algo interior que não soubemos ainda aproveitar.
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