A palavra mandala vem do sânscrito, sendo de origem oriental, porém, a mandala encontra-se igualmente nas raízes de todas as culturas e vive nas raízes de todo ser humano, é uma herança psíquica comum.
O que todas mandalas de todos os tempos tem em comum é o ponto central uno, sem existência material. Nele se reconciliam todos os opostos, toda polaridade é anulada, todo entendimento deixa de existir. O entendimento está relacionado com a polaridade, com o espaço e o tempo.
Foi sobretudo Jung quem, nos tempos modernos de nossa cultura, ocupou-se com as mandalas e descobriu que elas surgem como imagens interiores espontâneas, particularmente em situações críticas de caos interior, e são uma tendência autocurativa da alma (sublimação). Por ex. estilo gótico e suas rosáceas apareceram numa época de profundo caos exterior (cruzadas e inquisição).
Ao lado de experiências de cura do homem (microcosmo) as mandalas também existem para a cultura e mundo (macrocosmo), prova de que estamos à espera da concordância entre micro e macrocosmo. Desse modo explica-se o interesse atual e o crescente aparecimento de mandalas na arte e meditação. Sem dúvida estamos vivendo uma época em que o materialismo não nos preenche deixando nossa alma insatisfeita e em busca da antiga conexão micro x macro, o caminho do meio, há muito esquecido. Integração: hemisfério esquerdo (razão) e direito (sentimento) do cérebro; Yin (feminino) e Yang (masculino); Oriente e Ocidente; matéria x espiritualidade;
Trecho do livro - Mandalas - Rudiger Dahlke
http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/306736/mandalas
http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/306736/mandalas
Espirais cinéticas (EVA reciclado) www.caobaum.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário